quinta-feira, 26 de julho de 2012

Glossário Escatológico.

De maneira resumida, segue abaixo os principais termos utilizados no estudo da escatologia, bem como suas respectivas definições.
Havendo necessidade essa lista será atualizada com uma melhoria na definição dos termos ou com o acréscimo de outros.

Amilenismo – interpreta o milênio de Ap 20 como acontecendo atualmente (entre a primeira e segunda vinda de Cristo). Cristo reina no céu, tanto com aqueles que morreram salvos como com aqueles que ainda estão vivos e foram regenerados.

Anticristo – esse termo pode referir-se tanto a um grande lider iníquo que se levantará perto do fim dos tempos como também a um “espírito anticristão” que é inerente a todo “aquele que nega que Jesus é o Cristo” (1Jo 2:22).

Apocalipse – do grego “apokalupsis”, signigica “revelação”. É o nome dado ao último livro da Bíblia.

Apocalíptico – gênero literário com ênfase em eventos globais e cataclismáticos. Teve sua produção entre 200 a.C. e 200 d.C.

Armagedom – literalmente “a montanha de Megido”. Nome dado ao vale pertencente a cidade de Megido no norte de Israel. Também é o nome dado a batalha escatológica final por Jerusalém, uma vez que tal embate ocorrerá no vale de Megido.

Arrebatamento – evento que compõe a segunda vinda de Cristo onde os crentes se encontrarão com Ele nos ares.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Correntes da Escatologia Protestante.

Importante: O texto a seguir é de autoria de Elias Medeiros, chefe do Departamento de Missões do Seminário Reformado de Jackson, Mississippi (EUA) e professor do Centro Evangélico de Missões (CEM), em Viçosa, MG.

Nós, evangélicos protestantes, cremos que a Bíblia responde às questões básicas levantadas em todas as épocas e em todos os lugares. Entretanto, a questão que está sempre presente na mente e no coração de todos os seres humanos é a questão relacionada com o futuro. "O passado a gente conta, o presente a gente curte, e o futuro a gente tenta adivinhar". Esta parece ser a filosofia da maioria das pessoas e de várias religiões.
Historicamente falando, a igreja protestante tem passado por épocas nas quais pode-se detectar a falta de um balanço escatológico. Algumas vezes, a igreja se mostrava tão apegada ao presente, que dava pouca atenção ao futuro. Outras, a igreja se apegava tanto ao passado, que chegava a esquecer de sua relevância para o presente e de seu destino futuro.
A história da escatologia cristã em geral reflete essa batalha entre o passado, o presente e o futuro. Vários teólogos evangélicos protestantes têm escrito sobre o assunto. A história da igreja tem revelado que, durante os primeiros cinco séculos, os cristãos não se preocupavam muito em desenvolver uma doutrina escatológica. É bom ressaltar, entretanto, que a ausência de um dogma sistematicamente formulado nunca significou a ausência de crenças e esperanças escatológicas. Pelo contrário, durante os primeiros cinco séculos os cristãos criam na vida após a morte, na segunda vinda do Senhor Jesus, na ressurreição dos mortos, no julgamento final, em tribulações e na criação de um novo céu e de uma nova terra. Mas a escatologia, como doutrina sistematizada, tal qual nós a temos hoje, não foi desenvolvida durante aquele período. Basta lermos o credo apostólico para percebermos essas crenças, porém sem um desenvolvimento cronológico ou sistemático da doutrina.

terça-feira, 17 de julho de 2012

BTCast #031 - Entendendo o Batismo.

Muito bem moçada, mais um #BTCast no ar e dessa vez para mergulhar fundo no Batismo cristão. Alguns mergulham e outros não, vamos entender direito isso. Nesse podcast os btcasters recebem o Thiago do podcast @NoBarquinho para ajudar a engrossar o caldo. Aperte o play e pense conosco esse rito tão importante para a fé cristã.

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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Amilenismo ou A Verdade do Retorno do Senhor Jesus.

Importante: O texto a seguir é de autoria do Rev. Dale H. Kuiper, pastor da Igreja Protestante Reformada Sudeste em Grand Rapids, Michigan.

Nos dois artigos anteriores as teorias do pós-milenismo e do pré-milenismo foram definidas e brevemente discutidas. Em ambos os casos foi mostrado que estas visões não satisfazem todos os dados revelados, nos apresentados pelas Escrituras. Cada visão tem elementos de verdade para recomendá-la; todavia, ao mesmo tempo, cada uma delas entra em conflito com várias porções da Bíblia. Embora a verdade concernente à parousia (grego, presença) de Jesus Cristo tenha sido sugerida anteriormente, é a tarefa deste artigo desenvolver mais completamente esse verdadeiro conceito, e mostrar como a unidade das Escrituras pode e deve ser preservada também com respeito ao dia do aparecimento de Cristo. Cremos que isto se realiza quando alguém sustenta o que tem sido chamado de Amilenismo.

sábado, 14 de julho de 2012

O Erro Pré-Milenista ou O Rapto e a Revelação.

Importante: O texto a seguir é de autoria do Rev. Dale H. Kuiper, pastor da Igreja Protestante Reformada Sudeste em Grand Rapids, Michigan.

Como uma pessoa vê os eventos que cercam o retorno de Jesus Cristo em glória é determinado largamente pela interpretação dada ao termo milênio (mil anos – veja Apocalipse 20:1-7). Como foi apontado no artigo prévio, há três interpretações: pós, pré e a-milenismo. Temos visto que pós-milenismo é aquela visão otimista que sustenta que Cristo retornará depois do milênio (um longo período de tempo, não necessariamente de mil anos exatos), e encontrará o mundo completamente cristianizado com somente uns poucos vestígios de pecado remanescente. Será uma era dourada de justiça e paz, a maioria da humanidade será salva, e as guerras desaparecerão da face da terra. Foi mostrado que tal conceito não pode ser harmonizado com muitas porções das Sagradas Escrituras e, portanto, deve ser rejeitado.
Considerando o pré-milenismo, a primeira dica que alguém recebe de que esta visão não pode ser o ensino da Palavra de Deus é a assombrosa falta de acordo entre os próprios pré-milenistas. Se as Escrituras apresentam as últimas coisas como esta visão insiste, não deveria haver unanimidade em tudo, exceto, talvez, em alguns pontos menores? Mas este não é o caso. A definição que ofereceremos não é, portanto, representativa de todos pré-milenistas, mas é suficientemente geral para incluir a maioria: o pré-milenismo histórico é a visão das últimas coisas que sustenta que a segunda vinda de Cristo será seguida por um período de paz (exatamente mil anos) durante o qual tempo Cristo reinará sobre esta terra num reino terreno; então, virá o fim.

terça-feira, 10 de julho de 2012

O Erro Pós-Milenista ou A Idade Dourada da Justiça e da Paz.

Importante: O texto a seguir é de autoria do Rev. Dale H. Kuiper, pastor da Igreja Protestante Reformada Sudeste em Grand Rapids, Michigan.

A importância do retorno de Jesus Cristo para a Igreja dificilmente poderá ser superenfatizada. Ele é um aspecto da promessa que espera cumprimento. É a final e coroadora obra no processo completo da redenção. É, portanto, o objeto de desejo de esperança que existe em todo santo. O retorno de Cristo: a ressurreição do corpo, o julgamento final, a renovação de todas as coisas, a glória eterna!
Falando de uma forma geral, há três visões que buscam apresentar a verdade das Escrituras sobre a segunda vinda de Jesus e o reino que Ele aperfeiçoará. Estas visões diferem de acordo com a interpretação dada à palavra milênio (do latin milleniummille, mil; e annum, ano). Esta palavra ocorre apenas seis vezes nas Escrituras e todas no capítulo 20 de Apocalipse, uma porção admitidamente difícil e simbólica da Palavra. À palavra milênio são adicionados vários prefixos (pós, pré e a), e dessa forma, designando uma visão particular com respeito aos mil anos. O pré-milenismo toma o milênio literalmente e mantém que Cristo voltará e então reinará sobre esta terra por exatamente mil anos. O pós-milenismo toma a palavra figurativamente, denotando um longo período de tempo pertencente à parte final desta era Cristã, e imediatamente antes do aparecimento de Cristo. O amilenismo também interpreta o milênio simbolicamente; só que ele mantém que o mesmo se refere a toda a era Cristã. Nos propomos chamar vossa atenção a estas posições nesta série de três artigos, sujeitado-os à luz da Escritura, na esperança de que sejam construtivos à nossa fé e esperança. Começaremos com uma consideração do pós-milenismo.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

O Milênio.

Importante: O texto a seguir é de autoria do Rev. Cleómines A. de Figueiredo, mestre em Teologia do Novo Testamento (Reformed Teological Seminary, Jackson Mississipi - EUA) e doutor em Ministério (Reformed Teological Seminary - EUA). Atualmente é pastor da Igreja Presbiteriana Metropolitana de Belo Horizonte.

Simples nome – Milênio – em torno do qual giram as correntes do pensamento escatológico. E exatamente por isso ao tratar deste assunto, o escritor cristão deve ter cuidado de associar sinceridade, verdade e amor. Os extremistas ferem e conduzem ao erro.
Por estar o assunto milenista arraigado no espírito histórico do cristianismo, e isto há mais de um milênio, só de se pensar em expor o assunto, já se é visto, quando não bem informado, no mínimo superficialíssimo. Entretanto, tratar do assunto escatológico sem uma referência ao pensamento milenista é deixar espinho na plantação do trigo.
A origem do pensamento milenista é judaico. Especialistas da história doutrinária citam fontes judaicas em que o pensamento milenista é frutuoso. Os apócrifos (o livro dos segredos de Enoque; segundo Habacuque) trazem idéias de um reino milenial aqui na terra.
Não se deve esquecer, entretanto, que o único texto da Bíblia que fundamenta as teses milenistas é Apocalipse 20.1-6. Alguns, por causa de textos como estes e do pensamento judaico expresso nos apócrifos e escritos rabínicos, afirmam que João se influenciou com o Judaísmo, o que discordamos, pois o pensamento do NT é pensamento cristão na simbologia (letra) judaica. Porque a idéia do milênio tem origem judaizante, é lógico que a Igreja cristã, desde os primórdios, lutou com ela.
Tem se a notícia de que entre os “Pais” (primeiros representantes do pensamento cristão), apenas Papias e Justino (100 – 150 d.C.) aceitavam a idéia do milênio na terra, sendo que Justino se contradizia muito. Ainda se crê que a idéia veio á tona realmente entre o segundo e o terceiro séculos, e interessante é que o Credo Apostólico, que nasceu contemporaneamente, não se refere ao assunto. E ignorar mil anos de uma história gloriosa, de um Reino de Cristo na terra, ou foi descuido exagerado do grande Concílio ou de fato o pensamento não é doutrina cristã.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

BTCast #030 - Plenitude dos Tempos / Parte 1.

Muito bem moçada, série nova chegando para o nosso halterofilismo cerebral. Plenitude dos Tempos nos introduz na escatologia bíblica e suas correntes teológicas. Nesse primeiro episódio falamos sobre escatologia no AT e NT e da esperança do crente. Ouça também a maior trolada já ocorrida no #BTCast. 

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terça-feira, 3 de julho de 2012

Os Erros do Pré-Milenismo.

Importante: O texto a seguir é de autoria do Rev. Ronald Hanko, ministro ordenado da Protestant Reformed Church.

O pré-milenismo, algumas vezes chamado de “quiliasmo”, é o ensino que o retorno pessoal e visível de Cristo acontecerá mil anos antes do fim do mundo. Ele diz que a apostasia e iniqüidade crescerão e resultarão na revelação final do Anticristo. Neste tempo, começará um período de perseguição severa descrita em Mateus 24:21 como “a grande tribulação”. Este reino do Anticristo e o período de perseguição terminarão com a vinda de Cristo, que ressuscitará seus santos, transformará os corpos daqueles que ainda estiverem vivos, julgá-los-á, removerá a maldição da terra e estabelecerá em Jerusalém um reino que durará mil anos.
Este reino, dizem os pré-milenistas, será o resultado de uma conversão em massa dos judeus, que serão restaurados à sua própria terra. Eles, juntamente com os cristãos gentios, constituirão o reino de Cristo, centrado em Jerusalém, embora os judeus tenham a prioridade. Este reino será caracterizado por justiça, paz e prosperidade aqui na terra e durará exatamente mil anos. No final deste período do governo terreno de Cristo, o restante dos mortos será ressuscitado, e o último julgamento e a criação dos novos céus e nova terra se seguirão.
Algumas destas visões do pré-milenismo são muito estranhas. Primeiramente, os cidadãos do reino milenar supostamente são uma mistura daqueles que terão sido ressuscitados e glorificados e aqueles que ainda estarão em seus corpos terrenos atuais, que é contraditado por 1Coríntios 15:50. Além disso, o reino, supostamente, será sobre uma terra da qual a maldição terá sido removida, mas que não foi completamente liberta do pecado, doença e morte. Sobre esta terra, os santos ressurretos viverão juntamente com aqueles que ainda estão sujeitos ao pecado e à morte.
Há, contudo, mais objeções importantes a este ensino.
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