sábado, 30 de junho de 2012

Pré-Milenismo e Dispensacionalismo comparados.

Importante: O texto a seguir é de autoria do Rev. Ronald Hanko, ministro ordenado da Protestant Reformed Church.

Estritamente falando, pré-milenismo e dispensacionalismo pertencem à mesma escola na qual se ensina que a vinda pessoal e visível de Cristo acontecerá antes de um reino futuro de mil anos de Cristo. Há várias similaridades em suas visões. Ambas ensinam um reino de mil anos (milenar) literal. Ambas ensinam que este milênio e reino são futuros. Ambas ensinam que o reino milenar de Cristo é terreno, centrado na cidade de Jerusalém, e que ali Cristo reinará sobre a terra pessoal e visivelmente. Ambas ensinam que as promessas de Deus a Abraão e à nação judaica, com respeito à terra, têm um cumprimento futuro, literal e terreno para esta nação. Ambas crêem que “Israel” na Escritura refere-se sempre e somente aos descendentes físicos de Abraão: os judeus. E ambas as visões ensinam mais de uma ressurreição e mais de um julgamento.
Há, todavia, diferenças importantes entre o pré-milenismo e o dispensacionalismo. O dispensacionalismo ensina duas vindas de Cristo antes do milênio (mil anos antes do fim da história), a saber, o arrebatamento e a revelação (a vinda de Cristo para os seus santos e a vinda de Cristo com eles). O dispensacionalismo também ensina um arrebatamento secreto e iminente que ocorrerá antes da grande tribulação, o que significa que a igreja não passará pela tribulação, mas estará com Cristo.

domingo, 24 de junho de 2012

O Já: Decididamente e Irrevogavelmente Livres, Mas Ainda Não: Finalmente e Perfeitamente Livres.

Importante: O texto a seguir é de autoria de John Piper. Atualmente serve como pastor sênior na Igreja Batista Bethlehem em Minneapolis, Minnesota. Também é conferencista e autor de várias obras.

28 de Agosto de 2001.

O que temos aprendido de Romanos 6 e 7 é que quando confiamos em Cristo como nosso Salvador de Senhor (como nosso Tesouro!), somos unidos a Cristo (Romanos 6:5; 7:4). Nessa união com Cristo morremos (Romanos 6:8; Colossenses 2:20; 3:3) e ressuscitamos novamente (Romanos 6:4; Colossenses 2:12; Efésios 2:6). Portanto, uma decisiva e irrevogável nova criação vem à existência (2 Coríntios 5:17), e uma decisiva e irrevogável libertação aconteceu (Romanos 6:14, 18). Nós passamos da morte para a vida (eterna!). Nosso julgamento decisivo ficou para trás de nós - no Gólgota (João 5:24). Fomos transladados do domínio das trevas para o reino do Filho de Deus (Colossenses 1:13).
Mas nós também aprendemos que nossa libertação do pecado ainda não é final e perfeita. Decisiva e irrevogável, sim! Mas final e perfeita, não! O pecado ainda habita dentro de nós (Romanos 7:17, 20). O mal está presente em nós (Romans 7:21). A “carne” é um problema diário de nossas almas (Romanos 7:25). Ainda não somos perfeitos nem já obtivemos nossa coroa e recompensa (Filipenses 3:12). Somos mentirosos se dissermos que não temos pecado (1 João 1:8, 10).
Como, então, o apóstolo Paulo nos ensina a viver? Ele diria: “Vocês são decididamente e irrevogavelmente novos, de forma que podem caminhar pela vida sem nenhuma luta para se tornarem novos?”. Ou ele diria: “Vocês não são decididamente e irrevogavelmente novos e devem lutar para conseguir esse lugar em Cristo”?. Não, nenhuma das duas opções. Ele diria: “Pela fé, abrace tudo o que Deus é para o seu bem em Cristo e tudo o que você é para a sua glória em Cristo”. Creia nisso. E agora, com essa confiança, lute para tomar a posição do território que Cristo conquistou para você. Lute para se tornar na prática o que você é em Cristo”. Oito ilustrações dessa verdade:

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Ironia Milenar #9.

Tem vezes que só a morte dá sentido a algumas coisas.


Contribuição do Thiago Ibrahim, do nobarquinho.com
Twitter @thiagoibrahim

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Os Judeus têm um Direito Divino na Terra Prometida?

Importante: O texto a seguir é de autoria de John Piper. Atualmente serve como pastor sênior na Igreja Batista Bethlehem em Minneapolis, Minnesota. Também é conferencista e autor de várias obras.

17 de Abril de 2002.

Como devem os Cristãos que crêem na Bíblia alinharem-se no conflito Judaico-Palestino? Há razões Bíblicas para tratar ambos os lados com justiça compassiva e pública, do mesmo modo que disputas devem ser resolvidas entre nações geralmente. Em outras palavras, a Bíblia não nos ensina a sermos parciais para com Israel ou para com os Palestinos, por um dos dois terem um status divino especial.
Eu não nego que Israel foi escolhido por Deus dentre todo os povos do mundo para ser o foco de especial benção na história da redenção, que chegou ao clímax em Jesus Cristo, o Messias.
“O SENHOR teu Deus te escolheu, a fim de lhe seres o seu próprio povo, acima de todos os povos que há sobre a terra” (Dt 7:6).
Nem eu nego que Deus prometeu a Israel a presentemente terra disputada desde o tempo de Abraão em diante. Deus disse para Moisés:
“Esta é a terra que prometi com juramento a Abraão, a Isaque e a Jacó, dizendo: e a tua descendência a darei” (Dt 34:4).
Mas nenhum desses fatos bíblicos guiam necessariamente à um endosso do atual Israel como o possuidor legal de toda a terra disputada. Israel pode ter tal direito. E ele pode não ter. Mas esta decisão não está baseada sobre privilégios divinos. Por que?
Primeiro, um povo não guardador do pacto não tem um direito divino para sustentar a terra da promessa. Tanto o status abençoado do povo e o direito privilegiado para a terra são condicionais à guarda de Israel do pacto que Deus fez com ele. Dessa forma, Deus disse para Israel:
“Se atentamente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu pacto, então sereis a minha possessão peculiar dentre todos os povos” (Ex 19:5).
Israel não tem garantia de uma atual experiência de divino privilégio quando ele não está guardando o pacto com Deus.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

BTCast #029 - Não Cobiçarás.

Muito bem moçada, chegamos ao fim da série As Tábuas da Lei. Nesse episódio os btcasters analisam o décimo mandamento e fazem aquela atualização básica para a nossa vida diária.




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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Sistemas Teológicos Comparados.

Legenda: 
DISP – Dispensacionalismo 
DP- Dispensacionalismo Progressivo 
TP – Teologia do Pacto 
NTP – Nova Teologia do Pacto 

Definição de Termos:
Israel Físico – a nação dos Judeus, descendeste físicos de Abraão através de Isaque e Jacó.
Israel Espiritual – os eleitos de Deus, todos aqueles em Cristo, quer judeu, quer gentio.
Igreja Universal – Israel espiritual, todos os eleitos de Deus de todos os tempos. 
Igreja Visível – uma assembléia local de crentes batizados em Cristo, unidos pelo pacto para adoração e comunhão. 

1. Posição com respeito às Doutrinas da Graça:
DISP – Geralmente não Calvinista 
DP – Alguns não Calvinistas 
TP – Quase Sempre Calvinista 
NTP – Como o TP

2. Interpretação das Escrituras:
DISP – Interpretação Literal 
DP – Como o DISP 
TP - Literal ou Figurada, dependendo do contexto 
NTP – Como o TP 

3. "Analogia da Fé":
DISP – Não aceita a Analogia da Fé 
DP – Como o DISP 
TP – Usualmente aceitam a Analogia da Fé 
NTP – Como o TP 

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Escatologia e o método gramático-histórico.

Resposta do Rev. Augustus Nicodemus a pergunta sobre o que fazer com sistemas que advogam o método gramático histórico de interpretação, mas chegam a resultados diferentes.

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