quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Literalismo e Apocalipse 20.

Importante: O texto a seguir é de autoria do Rev. Ronald Hanko, ministro ordenado da Protestant Reformed Church.

Como vimos, o amilenismo não toma os mil anos de Apocalipse 20 literalmente, mas entende-os como uma referência simbólica à toda a era do Novo Testamento. O simbolismo é encontrado no fato que 1000 é 10x10x10, onde 10 é entendido como uma representação de completude. É este entendimento não-literal dos mil anos que desejamos defender.

Já apontamos que “mil” nem sempre deve ser tomado literalmente na Escritura. Deus não possui apenas os animais de milhares de montanhas, mas de todas elas (Sl. 50:10). Outras passagens nos Salmos onde “mil” não é literal, mas tem o significado de “todos” ou “o todo” são Salmos 84:10, Salmos 91:7 e Salmos 105:8. Aqueles que dizem que o número deve ser tomado sempre literalmente – incluindo Apocalipse 20 – estão errados.

Devemos ressaltar também que há outras coisas em Apocalipse 20 que não podem ser tomadas literalmente. Nos versículos 1 e 2, Satanás não é literalmente um dragão; nem pode um espírito, Satanás, ser preso com uma corrente literal (veja também Lucas 24:39). Além disso, a maioria das pessoas entenderia a referência a um “abismo” em Apocalipse 20:3 como sendo uma referência ao inferno, a morada de Satanás, não a um buraco no chão. Mais adiante no capítulo, o Anticristo não é uma “besta” (v. 10) no sentido literal, nem o livro da vida (v. 12) é um livro literal de papel e páginas impressas.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Um amilenismo otimista.

Importante: O texto a seguir é da autoria de Keith A. Mathison, editor associado da famosa revista teológica Tabletalk (fundada em 1977), em Orlando, Flórida, bem como um dos editores de The Reformation Study Bible. Também é autor de vários livros, incluindo Postmillennialism: An Eschatology of Hope, The Shape of Sola Scriptura, Given for You: Reclaiming Calvin’s Doctrine of the Lord’s Supper e Dispensationalism: Rightly Dividing the People of God?.

A promessa do futuro, por Cornelis P. Venema.

Por quase 20 anos, o manual amilenista utilizado nos seminários e faculdades Reformadas era o clássico livro “A Bíblia e o Futuro” (The Bible and the future), de Anthony Hoekema. Porém, este panorama pode mudar com o lançamento do novo livro de Cornelis Venema, intitulado “A Promessa do Futuro” (The Promise of the Future). Dr. Venema, professor de estudos doutrinários no Mid-America Reformed Seminary, forneceu à igreja um manual bem escrito e de fácil compreensão abordando escatologia sob uma perspectiva reformada e amilenista.

O livro é dividido em seis seções e dezesseis capítulos e descreve todos os principais aspectos da escatologia individual e geral - cósmica. Os dois capítulos da seção 1 (cujo título é “O futuro é agora") descrevem as premissas básicas do autor e esboçam alguns dos mais importantes conceitos escatológicos encontrados nas Escrituras: o Reino, a Aliança, o Dia do Senhor, e o cenário “Já/Ainda Não” desta era. Tais temas oferecem ao leitor princípios hermenêuticos muito valiosos.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Bento XVI, Ap 17 e o erro dispensacionalista.

Pois é, os dispensacionalistas estão que nem siri na lata. A renúncia de Bento XVI como bispo de Roma – vulgo Papa – despertou mais uma vez a criatividade – pra não dizer outra coisa – dos meus irmãos em Cristo que professam essa teologia/escatologia de incoerências.
Em resumo, a pretensa teoria diz respeito a uma interpretação equivocada de Ap 17:10, que sugere que a última sequência de Papas se encaixa perfeitamente no texto bíblico. Segue o texto (versão ACF):
E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo. (grifo meu)
Esse “outro ainda não é vindo”, segundo os dispensacionalistas, refere-se ao mais recente líder da ICAR, Bento XVI. Não vou citar aqui os pormenores da eisegese feita por eles. Isso você pode conseguir pesquisando no sr. Google. Prefiro me ater ao que de fato o apóstolo João está querendo dizer com o texto supracitado ou, pelo menos, mostrar uma interpretação mais provável e coerente.

Deixados para Trás: Má Ficção, Péssima Teologia!

Importante: O texto a seguir é da autoria de Charles P. Henderson, ministro presbiteriano e diretor executivo da Association for Religion and Intellectual Life.

Tim LaHaye e Jerry B. Jenkins estão na lista dos autores mais citados dentre os maiores sucessos editoriais do momento por causa da série "Deixados Para Trás". Provavelmente eles fizeram mais do que quaisquer outros para tornar o termo “arrebatamento” familiar para a maioria dos norte-americanos. Para colocar em termos numéricos, a dupla vendeu mais de 65 milhões de cópias, relativas aos doze livros da série. Vários milhões de livros foram traduzidos e vendidos para 16 diferentes línguas ao redor do mundo.

Dada a desconcertante popularidade desses romances, alguém questiona estupefato: qual o segredo de tanta atração? Na tentativa de responder para mim mesmo essa questão, dei uma segunda olhada no livro número sete da Série. Imediatamente após a sua publicação, o “O Possuído” catapultou para o topo da lista dos bestsellers do New York Times, um feito notável, especialmente quando se leva em conta que esse jornal não considera as vendas feitas apenas em livrarias cristãs. Este livro compartilha das premissas de todos os anteriores "Deixados Para Trás". LaHaye e Jenkins seguem um padrão que nos diz que é simplesmente uma dramatização dos eventos previstos na Bíblia. Em “O Possuído”, encontramo-nos na metade do período de sete anos que os autores entendem como sendo a Tribulação. É um tempo caótico para os povos da terra. Apenas três anos e meio antes dos eventos descritos neste livro, todos os nascidos de novo, crentes que davam crédito à Bíblia, foram “arrebatados” diretamente para o Céu. Sem estas pessoas devotas, decentes e fiéis ao lado para defenderem a causa do bem e da verdade, o controle do mundo cai nas mãos do carismático Nicolae Carpathia, líder do novo governo mundial. Carpathia, nascido na Romênia, humanista e pacifista, é um ex-secretário geral das Nações Unidas.

BTCast #044 - Ressurreição.

Muito bem moçada, hemorragia nasal no ar e Plenitude dos Tempos em mais um #BTCast. Interrompa sua folia e ligue seu cérebro! Nesse podcast Bibo, Mac e Alex se juntam para renascer das cinzas e falar sobre um dos temas mais punks da Teologia: Ressurreição.
Vamos entender a diferença entre ressurreição e reencarnação, porque nela está a esperança do crente e porque ela é um dos assuntos centrais da fé cristã. Papel e caneta na mão, porque vai começar o #BTCast.

Links comentados no episódio:
Série Plenitude dos Tempos

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